A vinha que é palco do trilho do baloiço marca o início do investimento do produtor Rui Franco na área do vinho, em 2012! Depois dos 40 mudou de vida e este terreno foi um dos seus primeiros desígnios! 2013 foi ano de desmatar um mato denso, diminuir o declive do terreno, perceber o que plantar e pôr tudo em prática!

Ao longo do percurso encontrarão placas com nomes de castas. "Casta" é o nome que se dá à variedade da uva. Cada casta tem características próprias, como sabor, aroma, cor e acidez, que influenciam diretamente o estilo e a personalidade do vinho.

Castas: Arinto, Fernão Pires / Maria Gomes, Moscatel Graúdo, Touriga Franca, Syrah / Shiraz,  Caladoc e Cabernet Sauvignon.

Terreno: Grande variedade, entre os quais saibro, areia, seixo rolado e barro.

Esta parcela de terreno já era vinha em 2013, e em 2023 replantamos com a casta Touriga Nacional!

As terças e empenas da velha adega do avô Chico levam os nossos visitantes a voar no Baloiço Vinhos Franco, sentem-se, tirem fotografias, partilhem nas redes sociais (identificando os @vinhosfranco), mas acima de tudo coordenem essas pernas e voem até sentir um friozinho na barriga!

Este pequeno charco foi descoberto após a aquisição do terreno. Tornou-se um refúgio natural para algumas espécies e contribui para a biodiversidade local, além de acrescentar beleza à paisagem vinícola que o rodeia.

Construídas com respeito pelo ecossistema envolvente, utilizando materiais naturais e técnicas que minimizem o impacto no ambiente. Um equilíbrio entre acessibilidade e preservação da paisagem.

Trilho do Baloiço

Em 2016 investimos em mais terrenos  e plantamos o Beirão do Alfredo, o vosso albergue dos próximos metros!

Castelão / João de Santarém / Periquita

Ao longe vemos a serra Montejunto, esta serra e a proximidade do rio Tejo, com encostas viradas a poente, criam um microclima favorável para a maturação das nossas uvas, especialmente das tintas. Apreciem a vista, os brindes depois sabem melhor!

Trilho do Beirão do Alfredo

 Este falcão de tamanho médio apresenta as asas pontiagudas e cauda comprida, e bico curto e forte, típicos da maioria das espécies deste grupo. A cauda do peneireiro-vulgar é um pouco mais comprida que a dos seu congéneres, dando-lhe um aspecto mais estilizado. Existem diferenças em termos de plumagem e dimensões entre os machos e as fêmeas desta espécie, sendo a última de dimensões maiores e menos colorida. A fêmea e o macho possuem o dorso cor de ferrugem, bastante sarapintado de preto, com a ponta das asas escuras. A cauda da fêmea é barrada, enquanto que o macho apresenta a cauda e a nuca lisas cinzento-azulado, contrastando bastante com a tonalidade do dorso. O peito do macho é menos barrado, parecendo mais liso que a fêmea.

Espécie comum em Portugal Continental, mais abundante em zonas agrícolas e nas imediações de aglomerados urbanos. O peneireiro-vulgar é um falcão residente pelo que se observa durante todo o ano.

Uma das características mais distintivas deste falco é a sua forma peculiar de voar. Ao contrário de outras rapinas que vooam em círculo, este tenta ficar o mais imóvel possível no ar, dando violentamente às asas quando perde sustentação, como se peneira-se o ar. Daí o seu nome peneireiro.

Peneireiro de dorso malhado

 Em Portugal a lebre reproduz-se durante todo o ano, embora a proporção de machos e fêmeas reprodutivamente inactivos seja maior no Outono. O calendário venatório deve ser adaptado à fenologia reprodutiva de modo a minimizar a probabilidade de capturar fêmeas aleitantes. O pequeno tamanho médio da ninhada fetal (1,6) em Portugal é compensado por uma extensa época reprodutiva, sendo o potencial biótico de cada fêmea (9,8 crias por ano)

Lebre Comum

 O rato-do-campo apresenta cabeça bem diferenciada do corpo, com olhos e orelhas bem desenvolvidos, focinho pontiagudo e cauda comprida. Os juvenis são acinzentados e os adultos possuem o dorso castanho-amarelado, sendo mais escuro na parte média, e ventre esbranquiçado. Alguns indivíduos podem apresentar uma mancha amarela no peito.

Apresenta patas posteriores compridas em relação ao tamanho do corpo

Murídeo de tamanho médio, atingindo entre 77-110mm de comprimento do corpo e 69-115 mm de comprimento da cauda, pode pesar entre 14 e 38g.

Rato-do-campo 

 Habita uma variedade de habitats, como áreas rochosas, matagais, campos abertos, florestas e jardins. São especialmente comuns em ambientes mediterrâneos.

São lagartixas diurnas e ativas que podem ser encontradas tomando sol em pedras ou vegetação. Costumam ser rápidas e ágeis, o que lhes permite caçar insetos e outros invertebrados. Também são conhecidas por sua capacidade de mudar de cor para regular a temperatura corporal e se comunicar com outros indivíduos.

A reprodução geralmente ocorre na primavera e início do verão. As fêmeas depositam ovos que incubam internamente e depois dão à luz as crias vivas, são completamente independentes desde o nascimento. Essas lagartixas são uma parte importante do ecossistema mediterrâneo e desempenham um papel no controle das populações de insetos e aranhas.

Sardanisca-ibérica

 A espécie apresenta um corpo robusto, com 6-9 cm de comprimento,cabeça e focinho pontiagudos, tímpano pequeno e pouco visível e olhos com pupila elíptica horizontal. Apresenta hábitos mais noturnos, saindo ao anoitecer e não sendo tão fácil de observar tanto pelos seus hábitos como pela sua maior raridade.

 adultos apresentam pregas na pele das partes laterais do dorso, relativamente paralelas entre si e bem visíveis. As patas dianteiras têm três tubérculos na região palmar e quatro dedos com tubérculos abaixo de cada articulação. A espécie apresenta grande variação nas cores e forma das manchas dorsais, por isso é capturada para aquários e jardins. Ocorrem em lagoas, mas preferem água corrente.

A parte inferior do corpo é esbranquiçada ou amarelo-acastanhada, por vezes com coloração rosada nas regiões do fémur e anal. Na região da garganta apresenta coloração amarelada ou acinzentada, por vezes escura, com uma banda central mais clara.

A parte superior do corpo geralmente tem escurecimento variável, variando do castanho-cinza escuro ao castanho-avermelhado, sendo esta última coloração especialmente frequente em indivíduos jovens.

Rã-comum

 As penas azuis das asas são a característica mais fácil de detectar nesta espécie, pois contrastam bastante com a tonalidade acastanhada do dorso e peito. As asas possuem também um padrão preto-e-branco, tornando a combinação de cores muito visível quando se encontra em voo. O uropígio branco, a cauda preta e o bigode escuro completam as características mais marcantes deste corvídeo.

Gaio-comum

 Elas apresentam padrões variados nas asas, geralmente em tons de branco, amarelo, laranja ou castanho, muitas vezes com manchas ou riscas que ajudam na camuflagem e proteção contra predadores.

A borboleta do campo passa por um ciclo de vida fascinante: começa como uma pequena lagarta que se alimenta das folhas das plantas, transforma-se numa crisálida e finalmente emerge como uma borboleta adulta pronta para voar e procurar flores para se alimentar do néctar.

Estas borboletas são importantes para os campos e prados porque ajudam a polinizar muitas plantas silvestres, contribuindo para a reprodução vegetal e a manutenção da biodiversidade. A presença delas indica um ambiente saudável e equilibrado.

Borboleta

 Animais extremamente adaptáveis, vivendo em ambientes tão diversos quanto florestas densas, montanhas, desertos e até cidades. São omnívoros, alimentando-se de pequenos animais, carniça, frutos, sementes e até restos deixados por humanos. A sua capacidade de resolver problemas complexos e usar ferramentas é notável, tornando-os referência em estudos sobre inteligência animal.

Na cultura popular, o corvo é muitas vezes associado a mitos e simbolismos variados: é visto como mensageiro, guardião dos segredos, símbolo da morte ou da transformação, dependendo da tradição. Em muitas culturas antigas, era respeitado pela sua sagacidade e presença imponente.

Gralha-preta

 A cobra-do-campo é uma serpente que habita os campos, pastagens e áreas rurais, sendo uma presença discreta mas importante nos ecossistemas naturais. Com uma aparência geralmente discreta, esta cobra é muitas vezes confundida com outras espécies, mas desempenha um papel fundamental no controlo de pragas e na manutenção do equilíbrio ambiental.

Apresenta um corpo esguio, geralmente com coloração castanha, acinzentada ou amarelada, com manchas que ajudam na camuflagem entre a vegetação rasteira. É inofensiva para o ser humano, porque não possui veneno. A sua defesa principal é a fuga rápida e a camuflagem. Alimenta-se principalmente de pequenos anfíbios, roedores e insetos, contribuindo para controlar populações que poderiam causar desequilíbrios nos campos.

Cobra rateira

. Predominantemente nas regiões do Alentejo e Ribatejo, o sobreiro distingue-se pela sua casca espessa de onde se extrai a cortiça

Esta árvore pertence à família das Fagáceas, tal como o carvalho e o castanheiro. É uma espécie perene, ou seja, mantém as folhas verdes durante todo o ano, e pode viver entre 150 a 250 anos ou mais. O sobreiro atinge normalmente entre 10 e 20 metros de altura e adapta-se bem a solos pobres e secos, mostrando grande resistência ao calor e à escassez de água, características típicas da região mediterrânica.

A primeira extração de cortiça ocorre por volta dos 25 anos de idade, e depois repete-se de nove em nove anos. Portugal é líder mundial na produção de cortiça, sendo responsável por mais de metade da produção global.

Reconhecendo a sua importância histórica, ambiental e económica, o sobreiro foi oficialmente declarado Árvore Nacional de Portugal em 2011. Representa não só uma riqueza natural, mas também um símbolo de resistência, sustentabilidade e ligação profunda entre o povo português e a natureza.

Sobreiro

As papoilas são flores silvestres. Crescem espontaneamente em campos de cultivo, taludes e pradarias. Estas flores são facilmente reconhecíveis pelas suas pétalas finas, sedosas e de um vermelho intenso, frequentemente com manchas pretas na base. O seu caule é fino e coberto de pelos, e o fruto é uma cápsula que, ao secar, liberta pequenas sementes que o vento espalha, garantindo assim a sua reprodução natural. As papoilas são flores anuais, ou seja, completam o seu ciclo de vida num só ano, mas voltam a nascer no ano seguinte a partir das sementes deixadas no solo.

As papoilas têm uma grande capacidade de crescer em terrenos pobres, muitas vezes em solos que foram resolvidos ou perturbados, como os campos agrícolas.

Papoilas

 É uma árvore de folha perene, ou seja, mantém-se verde durante todo o ano. Pode viver centenas, ou mesmo milhares de anos, sendo conhecida pela sua resistência ao tempo e às condições difíceis, como a seca e os solos pobres.

A oliveira tem tronco retorcido e rugoso, muitas vezes oco com o passar dos anos, o que lhe dá um aspeto antigo e vunerável. As suas folhas são pequenas, verde-acinzentadas e alongadas, adaptadas para reduzir a perda de água. As flores são discretas, de cor branca ou esbranquiçada, e dão origem às azeitonas, que variam entre o verde e o preto consoante a maturação.

Oliveira

, o rusmaninho pertence à família das Lamiáceas e é um pequeno arbusto perene, podendo atingir entre 30 a 80 centímetros de altura. As suas folhas estreitas, de tom verde acinzentado, são tão aromáticas quanto as flores, que se agrupam em espigas densas, muitas vezes encimadas por pequenas pétalas em forma de “penacho” que lhe conferem um aspeto singular.

Esta planta desenvolve-se melhor em solos secos, bem drenados e expostos ao sol pleno, características típicas do clima mediterrânico. É muito resistente à seca e não tolera humidade excessiva, o que a torna ideal para zonas áridas e encostas soalheiras.

Rosmaninho

 Estas flores crescem espontaneamente em terrenos baldios, caminhos e prados, sendo também muito cultivadas em jardins. Os malmequeres são geralmente de pequeno porte, com caule fino e folhas simples. Apesar da sua fragilidade aparente, conseguem sobreviver em solos pobres e secos, o que os torna símbolos de persistência e simplicidade.

Erva Vaqueira

  Pertencente à família das Asteráceas, o cardo pode apresentar-se em diferentes espécies, sendo uma das mais conhecidas o 

. Esta planta pode atingir até 1,5 metros de altura, com folhas grandes e recortadas, cobertas de espinhos, e flores arroxeadas que despontam no topo de longos caules, geralmente entre a primavera e o verão.

Cresce bem em terrenos pobres, secos e pedregosos, resistindo ao calor e à escassez de água. É uma espécie típica de zonas mediterrânicas, surgindo espontaneamente em campos abandonados, bermas de caminhos e terrenos incultos.

Cardo-leiteiro

 Pertencentes à família Verbenaceae, as verbenas são geralmente plantas herbáceas anuais ou perenes, com folhas verde-escuras e flores que surgem em cachos densos. As flores podem apresentar uma vasta paleta de cores, desde o branco, rosa, vermelho, roxo até lilás.

Estas plantas preferem solos bem drenados e exposição solar plena, condições em que florescem abundantemente ao longo da primavera e do verão. Além da beleza, as verbenas têm um leve aroma doce, que atrai borboletas e outros polinizadores

Verbenas

Mapa dos trilhos

Saber mais!

Os nossos trilhos são um projeto enoturístico que convida a conhecer as nossas vinhas, plantadas com a paixão dos Vinhos Franco, as suas estórias e memórias.

A vontade de abrir este caminho nasceu durante o estágio da Marta Gomes, estudante de Turismo em Espaços Rurais e Naturais da Escola Superior Agrária de Coimbra, que nos incentivou a partilhar este património.

Desafiamos os nossos visitantes a percorrer dois pequenos percursos: o 

 (cerca de 800 metros). Ambos atravessam vinhas, zonas de vegetação natural e pequenos tesouros, como um charco que acolhe vida selvagem e embeleza a paisagem; um baloiço com vista vinha, vales com vista para o Montejunto e uma diversidade imensa de fauna e flora.

Uma caminhada cheia de significado e encanto que nos permite sentir de perto o que a terra nos dá.

Trilhos

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